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A Última Cidade Livre (2010)

by Plastic Fire

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1.
Todos têm alguma coisa pra dizer Muitos dizem exatamente o que você deve fazer Poucos fazem aquilo que convêm Na verdade, olhe em volta, Nada é fácil pra ninguém... Todos mandam, Muitos servem para obedecer, Poucos agem, Quem conhece ao certo o seu porquê? Ninguém te oferece Forças pra lutar... ...por que será?
2.
Parar e ver antes de começar, Passando por tudo o que fez... (aqui não é o seu lugar!) Mesmo sem qualquer decisão, Pensar é outra vez seguir em frente... Enfrente! E o que deve mudar? Sem repetir o que passou... O que deve mudar? Antevendo o próprio fim... Quando o passado nos atrapalhar, Com planos que ninguém traçou (há tanto para desviar...) Variações hão de aprovar seu prumo, Saiba que os rumos vão sempre induzir... Você! Tudo deve mudar! Mesmo que seja pra pior... Há muito o que mudar... Nem que seja para ser o fim... Anunciando, então, tantas limitações, Aceito caminhar e, se não posso mais voltar, Um novo passo é bem mais que um passo a mais Fincando os pés no chão, Minha maior vingança é me libertar...
3.
M.AS 03:30
Cuspo falácias displicentes em bocas pálidas Insuficientes demais pra revidar A este ataque verbal, semi-sub-liminar, Que distribui respostas rápidas... Infâmia, soberba, ingratidão Des-racionaliza-se é convicção, Nas línguas, desfeitas, sem significado algum, Os sobrenomes incomuns... Vai, segue assim, busca, então, O teu lugar... Vai, segue enfim, Microcosmo a sangrar... Carbonizei os bons costumes de tua moral sem ética, Determinado em proclamar O cinismo herdado de ninguém E me livrei dos tais lamentos De importância única, Das lágrimas e injúrias Impostas a nos castigar Em força e alento, me fracionar Nem sempre dividir é conquistar Ostento, blasfemo o que quiser e só por mim Pois por você não valho nada... Vai, segue assim, busca, então, O teu lugar de paz Vai, segue enfim, Microcosmo a sangrar...
4.
Esgrima 01:57
Não posso ficar Muito tempo sem procurar Um novo olhar Ninguém consegue se direcionar A ponto de não ter que encarar Um outro olhar num outro olhar Velhos dardos são lançados E este é sempre o mesmo o jogo A cada brecha oferecida A batalha se impõe Menos sentido, mais coração, Mais raciocínio, menos opinião, Mais importância, menos importação!! Sem floreio e nem sequer lirismo algum: Estou sendo transpassado pelo ar... Não posso ficar Muito tempo sem enfrentar Um novo olhar! Ninguém consegue se distanciar A ponto de não desafiar Um outro olhar num outro olhar Na contagem dos instantes, o duelo está travado Cada um exibe as armas que carrega em si... Menos ciência, mais solução, Mais devaneio, menos definição, Mais existência, menos explicação! Sem floreio e nem sequer lirismo algum: Estou sendo esmagado por você... ...!não!...
5.
A última cidade livre germinou E apontou pro alto rumo ao firmamento Latitude: movimento A última cidade livre avançou E encarou a guerra como crescimento Longitude: pensamento O gigante já não dorme mais O gigante já não cala! O gigante já não dorme mais O gigante faz! A última cidade livre A última cidade livre se desfez E fez de sua lápide a final morada Latitude: renegada A última cidade livre se refez E se arriscou à liberdade ignorada Longitude: desregrada O gigante já não foge mais O gigante já não fala! O gigante já não foge mais O gigante jaz... A última cidade livre Tarde demais?
6.
Tanto para arrazoar, e o que nisso importa? Quais miragens vão me aprisionar? Farto de me impor pretextos Que me mostram apenas as costas, É chegada a hora da ação! Não espere muito deste corpo Ou você vai se machucar! Vou chegar, sim, onde deveria estar Mas apenas por merecer! Vitória! o que quero, é o que quero! Vitória! o que importa é o que importa! Vitória! o que quero, é o que quero! Vitória! o que importa é o que importa e só! Esgotado por buscar articular idéias, Soterrei meus próprios ideais Sobrepondo decisões, aniquilando prioridades, Os seus conselhos me são tão fúteis Acho que eu já me maltratei demais E estou cheio deste que sou Reformular toda a minha trajetória: É a história que me sobrou! Vitória! o que quero, é o que quero! Vitória! o que importa é o que importa! Vitória! o que quero, é o que quero! Vitória! o que importa é o que importa e só! Um novo tempo a se anunciar Me obriga a revisar tudo o que estava escrito E a utilidade de se renovar Demonstra o dinamismo de todo este conflito E a cada nova meta, tão pouco se faz continuar... Conjecturas não são nada além do que outras suposições... E não é nada demais, se tudo aquilo que nos oprime, Então, desmoronar...
7.
Por quantos condenado a me abandonar Em mil derrotas guardadas por nada? Vivo determinado a não estipular O que se modifica a portas fechadas Atitudes irrisórias (qual poder você tem sobre si?) Alimentam o que faz de você Estas doses de inércia? De que me vale ser deixado pra trás, a penar, Afogando entusiasmos em desilusões? E num instante, pensativo e seguro, me modifiquei Aprendendo cegamente a cultivar o que sempre encobri Muitos se oferecem para te auxiliar Com a rapidez que limita a memória Cuidados palpitantes só fazem anular Os horizontes de quem teme o que é real Penitências acatadas (e se você pudesse se transformar?) Ratificam novos modos de ser Nestas formas de punição? Quem te vicia nesses vícios que só você tem? Cartas marcadas sobre as chagas de quem é inocente E, a ferro e fogo, eu me contento em ser um eco no abismo Percebendo como insisto eternamente em me repetir
8.
Carpe Dying 02:11
Acolhido pelo estado, aliado dos mortais, Destinado ao consumo e, em suma, apenas sou mais um Sonho com o que é possível, nada além do trivial, Atolado no comum, de braços dados ao normal Algo me tortura e cega, mas eu não sei bem o que Tenho medos e receios e não sei pra onde vou... Ganho menos que mereço, penso em larga produção, Faço o lucro do comércio imerso em minhas pretensões Protegido pela igreja, indo rumo à salvação, Acredito no que vejo e não enxergo o que é real Que angústia toda é esta? não consigo descobrir... Sobre o que não me abandona e aprisiona o meu viver... Acho que está tudo certo, mas, de certo, nada sei O culpado por meus erros não é nada além de mim...

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recorded in Brasil, at Superfuzz Estudio and mixed and mastered by Gabriel Zander - 2010

credits

released November 11, 2010

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